quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Contar histórias é a mais antiga das artes. Elas são fontes maravilhosas de experiências. São meios de ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. É através do prazer ou emoções que as histórias lhes proporcionam que o simbolismo, implícito nas tramas e personagens, vai agir em seu inconsciente. Ali atuando, ajudamos, pouco a pouco, a resolverem os conflitos interiores que normalmente vivem.Os significados simbólicos dos contos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional, quando se dá a evolução, a passagem do eu para nós. A literatura infantil, principalmente os contos de fadas, podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo a sua volta.
As diferenças que mostram os personagens bom e maus, feios e bonitos, poderosos e fracos, facilitam à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou do convívio social. Através deles a criança incorporará valores que desde sempre regem a vida humana. Confrontada com o bom e o belo a criança é levada a com eles se identificar, por trazerem em si a semente da bondade e da beleza. Identificando-se com heróis e heroínas, ela é levada a resolver sua própria situação, superando o medo que a inibe e ajudando-a enfrentar os perigos e ameaças que sente a sua volta.
 você aprenderá:
  • O que é e como fazer a hora do conto;
  • Quais critérios utilizar para escolher as histórias;
  • Sugestões de histórias infantis;
  • Sugestões de recursos e técnicas utilizadas para contar histórias com criatividade.

Hora do conto: Por que contar histórias?

  • As histórias formam o gosto pela leitura: quando a criança aprende a gostar de ouvir histórias contadas ou lidas, ela adquire o impulso inicial que mais tarde a atrairá para a leitura. 
  • As histórias são um poderoso recurso de estimulação do desenvolvimento psicológico e moral que pode ser utilizado como recurso auxiliar da manutenção da saúde mental do indivíduo em crescimento.
  • As histórias instruem – ao enriquecer o vocabulário infantil, amplia seu mundo de ideias e conhecimentos e desenvolve a linguagem e o pensamento.
  • As histórias educam e estimulam o desenvolvimento da atenção, da imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem.
  • As histórias cultivam a sensibilidade, e isso significa educar o espírito. A literatura e os contos de fada dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter.
  • As histórias facilitam a adaptação da criança ao meio ambiente, pela incorporação de valores sociais e morais que ela capta da vida de seus personagens.
  • As histórias recreiam, distraem, descarregam as tensões, aliviam as sobrecargas emocionais e auxiliam, muitas vezes, a resolver conflitos emocionais próprios. Exemplo: por alguma razão, uma criança é repreendida pela mãe. Não podendo reagir diretamente à “agressão”, identificará a “agressora” na pessoa má do conto. A história funcionará, dessa forma, como antídoto na solução de seus problemas infantis. Será um fator importante na procura do equilíbrio emocional.
Percebe-se então, o quanto é importante que o professor esteja atento às reações infantis perante as histórias contadas, podendo ser de grande ajuda para compreensão da realidade de cada uma das crianças.
Fonte:http://www.lendo.org/guia-definitivo-contacao-historias/

terça-feira, 23 de agosto de 2016

NOÇÃO DOS SENTIDOS.

   A compreensão de mundo que adquirimos ao longo do tempo se dá através dos órgão dos sentidos sempre mediados pelo cérebro. 
   A visão, audição, paladar, olfato e tato são ferramentas que nos ajudam a compreender melhor o mundo em que vivemos e a nós mesmos. 
  O tato: apesar da aparência delicada a pele consegue diferenciar sensações como; frio, calor, dor, contato, pressão. O tato não está só nas mãos e sim em toda pele. 

Materiais utilizados: lápis, chinelo, apontador, etc.

   Audição: função sensorial que permite captar sons pelo ouvido e transmiti-los ao cérebro.
  
Materiais utilizados: sino e chaves.

   Olfato: através dele percebemos os odores no ambiente, nos alimentos.

                                    Materiais utilizados: cebola, sabonete e limão.

    Paladar: o órgão responsável pelo paladar é a língua ela consegue decodificar vários tipos de gostos e texturas.

                         Materiais utilizados: açúcar e sal e pequena quantidade.
  
  Pensando numa proposta de trabalho pedagógico mais ampla e concreta, contamos com a contribuição do trabalho voluntário de Dona Dorinha na percepção e consolidação dos sentidos.
  Foram realizadas atividades sensoriais com os alunos da Educação Infantil de quatro e cinco anos. Em breve estaremos trabalhando com o órgão de sentido da visão.
  
  








    

  

sexta-feira, 15 de julho de 2016

BRINQUEDOTECA - ESPAÇO MEDIADOR DE APRENDIZAGENS.

  A Escola Municipal Arésio Eleutério Amaral Júnior desenvolve há alguns meses um projeto, cujo objetivo principal é resgatar e valorizar, pedagogicamente os brinquedos antigos e folclóricos.
  Faz-se necessário, também fazer com que os alunos amem a escola e sintam-se bem dentro dela. Para isso criamos a brinquedoteca.
   A  brinquedoteca no meio educacional amplia os conhecimentos dos alunos, com uso dos jogos, as brincadeiras e brinquedos, aperfeiçoando as habilidades cognitivas, afetivas e psicomotoras dos discentes com enfoque nas múltiplas  inteligências destes em situações que o direcione ao sucesso escolar.
   No painel de apresentação cada aluno pintou sua mãozinha, ali é um espaço deles. Além dos brinquedos psico-pedagógicos, montou-se um painel de fotografias onde   estão expostas fotos dos alunos participando das comemorações.
  





     Considera-se então, a Brinquedoteca um espaço mediador de aprendizagens fundamental para compor o espaço escolar, fazendo parte de suas estruturas com práticas educativas que estabelece relacionamento entre professor e aluno, maximizando as possibilidades o aprender, de forma livre, espontânea, prazerosa, com interação entre o objeto de conhecimento e com o outro, com tomada de decisão, com criticidade, enfim, situações que fazem parte das atividades lúdicas.
 

   O brincar traz efeitos positivos para os processos de aprendizagens, através de jogos, brinquedos e brincadeiras e ainda, atividades culturais, resgatando o patrimônio histórico-cultural e a identidade da comunidade onde está inserida. E assim, estimular o desenvolvimento, aperfeiçoamento de habilidades e assimilação de novos conhecimentos, que visam à formação de cidadãos democráticos estimulados num ambiente rico de brinquedos que permite extravasar os sentimentos de solidariedade e respeito aos valores sociais e coletivos da sociedade.
        



      


       No Projeto "Folclore Resgatando Culturas" elaborado pela nossa equipe pedagógica,contamos com a colaboração da Dona Dorinha, que trouxe sugestões de brincadeiras diversas para nossas crianças, jogos de estratégia  para auxiliar no processo  de letramento, compreensão das regras sociais, das noções lógico-matemáticas. 
       




  Através do seu trabalho voluntário eles estão aprendendo a brincar com Currupio, Bilboquê, Escravos de Jó, Corre cutia, Cabra cega e outros.  Brinquedos e brincadeiras que além de lazer, tem objetivo psicopedagógicos, desenvolvem várias noções necessárias a uma boa aprendizagem; controle muscular, lateralidade, atenção, sequência na produção de textos e outros.      





      Parabenizamos a iniciativa da nossa Diretora Daniela Saldanha e nossa Vice- diretora Maria Helena, pois são profissionais que têm um olhar diferenciado para a aprendizagem em nossa escola. Agradecemos a Dona Dorinha pelo trabalho voluntário realizado em nossa instituição de ensino.


                                Daniela Saldanha (Diretora)


                              Maria Helena (Vice-diretora)

   Isso é a Escola Municipal Arésio Eleutério Amaral Júnior de valorizando o trabalho voluntário e sempre pensando no futuro de nossas crianças.

domingo, 3 de julho de 2016

PROJETO BONEQUINHO DOCE

       Para desenvolver o interesse  e o aprendizado real, as crianças necessitam de atividades que passem por simples brincadeiras, nas quais o aprendizado seja associado a atividades prazerosas e saudáveis ao mesmo tempo. A fantasia é uma parte importante do universo da criança, sendo normal a criação de personagens e encenações nas quais as crianças assumem papéis  que estimulam a imaginação e a tomada de atitudes.    
      

     A partir do livro O Bonequinho Doce da escritora Alaíde Lisboa, a professora Lurdes com sua turma de 1º período, desenvolveu atividades que proporcionaram o contato das crianças com o mundo literário, enriquecendo o vocabulário das mesmas de forma lúdica, estimulando a criatividade e a coordenação motora a partir de materiais variados.  
   








sexta-feira, 1 de julho de 2016

MOMENTO DE LEITURA

Iniciação Literária


       Antes de ler a criança ouve e conta histórias, sendo esse fato decisivo para um futuro vinculo com a literatura. A contação de histórias e outras atividades lúdicas como o desenho e a dramatização e os jogos podem reforçar ou dar início à formação literária da criança no espaço escolar.
    A maneira como o leitor entra em contato com o texto na infância, geralmente é decisiva  para a continuidade dessa relação. Se a iniciação é bem-sucedida e o afeto é despertado, as chances de que a criança se torne um leitor ao longo da sua vida é muito maior.
    O papel de uma boa biblioteca para a formação de leitores é de extrema importância. Baseado nesse contexto estamos sempre trabalhando a leitura com nossos alunos desde a educação infantil até os anos iniciais do fundamental. 
















sábado, 18 de junho de 2016

FESTA JUNINA

      Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.



      De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).



      Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  


Fonte:http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

      Com a influência da cultura regional realizamos no dia 11/06/16 a festa junina da escola. Foi um trabalho que envolveu o conhecimento pedagógico, artístico e cultural.

 

      Nossa Professora de Ed. Física Mirna Pugoni ensaiou com as crianças todas as coreografias, a Professora Lúcia Helena ensaiou o teatro do casamento na roça e os demais professores da nossa equipe pedagógica trabalharam com os alunos o contexto histórico, cultural, artístico e social da festa. É dessa forma que se dá o aprendizado de forma concreta.
       
Nossa equipe top 10
 
 

 Professoras Heby e Lúcia Helena


 
  Professoras Gabriela, Mirna, Maísa e Professor Fernando.



Professora Jussara

Nossa monitora Silvana



Professora Jane Cristina (À direita)

 

Nossa Bibliotecária Gilda, que confeccionou os murais, flores e arranjos de mesa dando um toque especial à decoração da festa.


(à esquerda) Greyce, Valdirene e Dalva (à direita)

Essas moças são peças fundamentais em nossa escola, elas mantêm tudo limpo, organizado e preparam refeições deliciosas.  Nossos caldos ficaram maravilhosos e a canjica então, Hum! Nota 10.

 

Nossa Secretária Mônica

 
                           Nossa Vice-diretora Maria Helena

                            Nossa diretora Daniela Saldanha

sábado, 4 de junho de 2016

DICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS.



          O início é fundamental, antes de começar a contar prepare os ouvintes com uma frase "Era uma vez...", ou uma pequena música, ou uma brincadeira que deixe os ouvintes na frequência psicológica certa. Depois inicie a história.
         Escolha histórias que tenham relação direta com a idade, sexo e ambiente familiar e nível socioeconômico da clientela.  
         A entonação da voz é muito importante para atrair a atenção das pessoas, faça suspense, drama, se emocione.
        Movimente o corpo, faça gestos, trabalhe bem a expressão corporal.
          Conclua a história com uma rima ou aplauso diferente, como, "Essa história entrou por uma porta e saiu pela outra e quem quiser que conte outra".
           Algumas crianças tem dificuldade em ler apesar de gostarem de histórias, seja por uma dificuldade de concentração, interpretação ou de imersão no mundo letrado. A hora do conto proporciona a possibilidade de despertar o interesse pela leitura e a superação das dificuldades encontradas na alfabetização.




       Mônica Gomes, graduada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, formada no curso de contação de histórias do Instituto de Pedagogia Avançada. Ela atua como professora na rede municipal de ensino de Nova Serrana. E atualmente ocupa o cargo de secretária da E.M. Arésio Eleutério Amaral Júnior.
           É Pernambucana e reside em Nova Serrana a 17 anos, cidade que a acolheu muito bem. 
           A história contada foi "O Castelo Amarelo" de Malba Tahan, do livro A arte de ler e contar histórias. É uma história que é narrada com a participação dos alunos.